quarta-feira, 18 de março de 2009

VIAVA A RAÇA HUMANA!!




Eu me sinto estúpida de alguma forma...
Ignorante também... Você não sente isso?
Eu REALMENTE não gostaria de ser a única, mas se eu for, talvez, eu seja a única que tenha algo na cabeça...
Isso não é assustador? Isso não soa estranho?
Claro q eu NUNCA seria a única em 6 bilhões...
Mas enfim! VIVA A RAÇA HUMANA!!
Isso não soa vitorioso, apesar de querer significar o contrário?
Isso chegaria até a cheirar bem, se não fosse tão trágico.
Talvez seja motivo para rir. Para eu rir. Se você também quiser rir, ria. Talvez isso te faça bem. Não é uma garantia.
E VIVA A BENTIDA RAÇA HUMANA...
Não é interessante? Tente gritar essa frase. Talvez até eu me convença se eu o fizer.
Talvez você se sinta melhor. Não é meio contraditório?
A cena chegaria a ser bonita se não fosse apenas imaginação.
Consegue ver?
Uma multidão...
Muito barulho...
Ouço, principalmente, gritos.
Isso não soa real?
VIVA A RAÇA HUMANA
Sinto-me até emocionada.
Tenho até trilha sonora.
Talvez você se emocione também. Talvez você cante comigo e se sinta orgulhoso.
Isso não soa repetitivo?
Alguém sentado na rua, cantando uma canção...
Talvez seja uma serenata...
Talvez alguém estendendo a mão...
Você sente? Isso não soa romântico?
E LÁ VAMOS NÓS DE NOVO!
VI-VA-A-RA-ÇA-HU-MA-NA!!!
Eu quero até chorar...
Não de alegria, é claro, mas de pesar.
Você vê como eu vejo?
Talvez também chore. Talvez por motivos diferentes. Isso é possível?
6 bilhões, não é?
É, talvez seja possível.

Eu me sinto estúpida de alguma forma...
Ignorante também... Você não sente isso?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Escrevendo, apenas escrevendo...


Ultimamente eu tenho andando sem saber o que escrever, sem saber o que falar, sem saber o que, realmente, sentir.
Sinto falta de tantas coisas, tantas pessoas, tantos momentos, tantos cheiros e barulhos, mas já não sei onde encontra-los.
Tenho me dado conta de como as coisas mudam de lugar... De como o mundo gira e onde tudo vai parar. Parece existir um grande vácuo no meu espaço, onde tudo cai e some, vira nada. Onde tudo cai e desaparece...
Creio que sempre estou tentando puxar o desaparecido e, quase sempre, isso me deixa num estranho estado de torpor.
Vejo tudo se esvaindo e sempre sigo em frente tentando descobrir para onde a frente da e aonde eu chegarei, mas me sento sempre perdida, ansiosa por algo mais forte que eu. Algo que, talvez, nunca vá estar lá.
O que é tudo isso que preenche, mas parece não ocupar nada?
O que é toda confusão se mesmo, inconscientemente, eu pareço ter a resposta?
Às vezes, eu pareço não querer achar as respostas, por isso continuo os questionamentos sem fim, a confusão sem fim e com essa angustia que teima em aparecer em momentos menos oportunos da vida ou em momentos mais oportunos da vida... Talvez seja ela que te faça pensar... Talvez seja ela que me faça reagir a mim mesma.



“A vida é cheia de som e fúria e viver não é preciso. Por isso, nada a fazer... Tudo a fazer.” (The sun is up - the musical.)

domingo, 26 de outubro de 2008

Mudanças de tempo.


Ontem choveu. Depois de um calor excessivo, choveu.
É difícil morar em uma cidade com mudanças rápidas de tempo, mas a chuva de ontem, me fez lembrar de tantas coisas...
Ontem fez calor, depois da chuva, fez calor....
É difícil morar em uma cidade com mudanças rápidas de tempo e o calor de ontem me sufocou.
Ontem ventou. Depois de tanto calor, ventou.
É difícil morar em uma cidade com mudanças rápidas de tempo, mas o vento de ontem, me se sentir leve.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Stupid Politic


Tempos de eleições... Não sei se isso quer dizer muita coisa, principalmente hoje em dia, but... lets try conversar sobre...

“Vote na Giucéia do carrinho do picolé”
“Vote em Afonso do bar”
“Vote na puta da esquina”


As opções são tão ótimas que fica até difícil decidir em quem votar, não concordam???

É minha primeira vez votando e, como quase todo cidadão, estou aqui numa disputa interna comigo mesma... A mídia fala que votar é expressar sua vontade e decidir o futuro da sua cidade, país, através da tecla “confirma”. Será?
Fico me perguntando o que é a política de hoje? Qual é o objetivo de um cidadão que se candidata apenas para fazer uma rima bonita com seu nome, ridículo.
O horário político virou piada, apenas mais um programa que nos faz rir no horário nobre.
Votar hoje é um gesto banal, sem contar que a cidade fica cheia de santinhos políticos, mostrando o numero e a foto ¾ de um candidato qualquer.
Hoje, você é atraído não pelas propostas, pois nem se da ao trabalho de saber quais são, mas apenas por uma voz bonita, uma aparência e pelo dinheiro que o candidato te oferece antes de você dizer: “Eu voto em você”.
Tudo ficou fácil e cômodo.
O que é política?
Quem é a política?
O que se faz com a política?

Hoje eu digo que não acredito em política. Não acredito na força de expressão de um povo que reclama de fome, saúde, segurança. Se você quer, é preciso fazer... e para fazer, é preciso começar a ser.
Me irrita pensar que vou começar a votar com esse tipo de pensamento. Me irrita pensar que talvez eu vá votar em alguém que acabará com a minha cidade e irá defecar em cima do que já está feito, mas essa foi minha escolha. Foi minha escolha escolher. Eu não esperei um panfleto qualquer vir voando para minha mão para que eu decidisse em quem votar. Também não estou fazendo unidunitê de olhos fechados...
Na hora de apertar a tecla, eu saberei o que estou fazendo....

Vocês saberão??

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O que eu não quero.



Fiz essa pergunta para 6 pessoas e notei que é difícil responde-la sem pensar por um bom tempo sobre ela.
O engraçado, é como as pessoas olham para sua cara e logo depois respondem algo totalmente esperado. Como se fosse bonito dizer coisas que você não quer de uma maneira, digamos assim, ensaiadas.

O meu não querer me contradiz, me confunde, me enrola, me faz parecer tonta e mudar de idéia com relação a algo. Isso ajuda? Não, na verdade não, então, o que eu não quero?
Sinceramente, o que eu não quero é ter que deixar meus sonhos de lado para seguir os de outros. Não quero fazer o que não me dá prazer, não quero pensar no passado e ver que podia ter sido diferente.
O que eu não quero começa por aí.
O meu não querer também é simples, nada muito complexo, mas de vez em quando não tem nexo algum e consequentemente é muito egoísta. Entendem? Sim, acho que vocês sabem o que eu estou tentando dizer. Ex.:
Quando não quero dar bala para alguém, mesmo tendo um pacotinho de bala na bolsa e uma bala na minha boca, e do nada aparece uma pessoa pedindo uma. Eu falo: AH! Essa(a bala que está na boca) era minha última.
Quem nunca fez isso que se manifeste. Sei que isso é feio, mas o ser humano sempre faz coisas feias e, se não fez isso, fez coisa pior.
Eu também possuo o não querer possessivo e chato, muito fresco também. Todos possuem esse.
O meu é mais ou menos assim:
_ Jéssica, me deixe ver seus desenhos, desarrumar seu quarto, jogar no seu celular, mexer no seu cabelo?
_ Não. Não quero que você veja meus desenhos, não quero que você desarrume meu quarto, não quero que você pegue no meu celular e, principalmente NÃO QUERO QUE VOCÊ MEXA NO MEU CABELO!
Tem o não querer excêntrico, que para muitos é engraçado e para mim são os mais importantes:
Não quero roubem meu DNA e façam um clone de mim. Tenho medo dessas coisas.
Não quero que o mundo seja invadido por E.Ts, porque não quero ser submetida a certas experiências desagradáveis e depravadas.
Não quero que o mundo acabe de uma forma dolorosa.
Não quero perder a memória, porque existe muita coisa importante dentro da minha cabeça que só a minha pessoa sabe.
Não quero ser perseguida por um cachorro, porque não teria muito fôlego para correr muitas quadras.
Não quero ficar louca por culpa dos meus pensamentos. Dizem que pensar demais enlouquece.
Enjoei de escrever o que não quero.
Existe mais de alguns milhões de coisas que eu não quero. Tem o meu não querer filosófico, o meu não querer fútil, o meu não querer ignorante, o meu não querer sonhador...
Depois de escrever tudo isso, eu ainda não sei ao certo se a forma como abordei e me expressei são certas, também não sei se o que não quero é exatamente isso. Esse texto ficou totalmente diferente do caminho que eu queria ter seguido, mas, quem sabe, em outra ocasião, eu possa me expressar com maior clareza e também acrescentar mais coisas a lista. Até lá, seguimos com isso.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Comunication Problem!!!!!!



Creio que vocês entendem o que estão lendo, certo?

Ou estão apenas vendo figurinhas...?


Ouvi, essa semana, que o seres humanos, são seres visuais. Concordo com tal afirmação, não é a toa q faço Design gráfico, mas... WHAT'S THE FUCKING PROBLEM com essas pessoas que não abrem a boca para se comunicarem????

Tudo isso é medo?

Falta de educação?

Não fala minha lingua?


PORQUE SOMOS SERES TÃO INDIVIDUALISTAS?

O que custa falar um "oi" para um estranho na fila do onibus ou banco?

O que custa pedir desculpas quando se esbarra em alguém?

O que custa pedir informação, pelo amor de Deus!!!!!!!


VC NÃO ESTA SOZINHO, MERDA!!!!


"Individualismo: existência individual;
sistema de isolamento dos indivíduos na sociedade, que faz prevalecer os direitos do indivíduo sobre os da sociedade."


Sim, o ser humando é individualista.


Essa falta de socialização, as vezes, me faz mal... É como uma falta de sensiblidade.

Falta de comunicação...

Essa tal falta de comunicação.


Sabe, um dia me disseram assim: Vc só vai precisar de mim enquanto eu estiver fazendo bem a você. Depois disso, não estaremos mais falando a msma lingua.

Vejo isso como uma verdade.


nAdA mAiS a DiZeR.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

When I'm eighteen...


Quando eu era criança, nem sonhava em saber como eu iria ser aos 15 anos de idade. Só pensava em brincar. Sim, brincar... Uau! Que palavra distante do meu vocabulário hoje, mas enfim...
Cheguei aos 10 fazendo planos para morar com amigas quando sair de casa, numa republica de preferência.
Aos 11/12, com a cabeça um pouco mais... evoluída, digamos assim, me fiz crer que quando ficasse maior de idade, minha vida mudaria completamente e, prometi a mim mesma que teria:
Carro
Apartamento
Viagens
Emprego e, consequentemente...
...DINHEIRO.
Sim, uma piada. Hoje me pego rindo disso.
Aos 15, comecei a perceber que meus planos iriam para o lixo, e foram, só não sei se foram para a lata de reciclável ou não.
Acontece que... aos 17(Nesse exato momento) Não tenho nada. Nem mesmo um emprego gente, acreditem. Se me sinto mal por isso?... Na verdade não... Um tanto frustrada, talvez, mas não unhappy.
Hoje me vejo assim:
Estudante universitária de Design gráfico, desempregada, com 17 anos, fazendo teatro e totalmente sem planos para o futuro.
Faltam 3 meses e tantos dias para meu aniversário de 18 anos e creio que nada irá mudar. Eu continuarei fazendo o que estou fazendo. Não irei empacotar minhas coisas para ir morar com amigas, que já não estão perto de mim. Não irei ter um emprego tão cedo. Não irei ter carro e PRINCIPALMENTE: não irei ter dinheiro.
É...Isso é só para ver como as coisas nunca são como planejamos... Ou talvez somos imaturos o suficiente para planejar antes que o futuro aconteça.
Afinal... o que e se tornar maior de idade?
Poder tirar carteira de motorista?
Ter livre expressão e se responsabilizar pelos seus erros?
Não sofrer interferência dos pais??
“É tudo tão pouco... e eu... Eu queria muitoO”

Eu, realmente, queria muito.


Beatles:
When I’m sixty - four


When I get older losing my hair,Many years from now.Will you still be sending me a Valentine.Birthday greetings bottle of wine.If I'd been out till quarter to three.Would you lock the door.Will you still need me, will you still feed me,When i'm sixty-four.You'll be older too,And if you say the word,I could stay with you.I could be handy, mending a fuseWhen your lights have gone.You can knit a sweater by the firesideSunday morning go for a ride,Doing the garden, digging the weeds,Who could ask for more?Will you still need me, will you still feed meWhen I'm sixty-four.Every summer we can rent a cottage,In the Isle of Wight, if it's not too dearWe shall scrimp and saveGrandchildren on your kneeVera, Chuck and DaveSend me a postcard, drop me a line,Stating point of viewIndicate precisely what you mean to sayYours sincerely wasting awayGive me your answer, fill in a formMine for evermoreWill you still need me, will you still feed meWhen I'm sixty-four?